domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ex-funcionário: risco potencial para TI

As represálias de ex-funcionários contra seus empregadores são o motivo de maior preocupação para 75% dos gerentes de TI. É o que aponta o 12° estudo anual da Ernst & Young sobre Segurança da Informação.


A pesquisa, realizada com 1,9 mil empresários e diretores da área de comunicação de mais de 60 países, inclusive o Brasil, mostra que, dos 75% citados, 42% estão trabalhando para entender melhor os potenciais riscos que esta situação traz e 26% já estão tomando atitudes que possam minimizar a ameaça.


Apenas 7% disseram que o risco existia, mas medidas já foram tomadas e o risco foi mitigado, enquanto que 1/3 dos entrevistados afirmou estar “muito preocupado” com essa questão.


Além disso, 44% dos entrevistados disseram ter um sistema de gestão de segurança da informação ou estar implementando um, enquanto 32% estão avaliando a possibilidade de adotar uma solução dessa natureza.


Quando questionados como a gestão de riscos vem sendo tratada pelas empresas, 50% responderam que estão gastando mais verbas, enquanto 39% estão gastando o mesmo. Apenas 5% gastaram menos verba no setor, sendo que 6% não responderam.


Das empresas entrevistadas, 41% notaram um aumento nos ataques externos em seus sistemas, e 25% observaram aumento nos ataques internos – aqueles provocados por seus próprios funcionários, como abuso de privilégios e roubo e venda de informação.


No entanto a maior percentagem é ainda de empresas que não viram alterações nos números de ataques, 44%.


No Brasil, a tendência é similar à observada no restante do mundo: os respondentes brasileiros destacaram aumento das ameaças, sejam elas de origem externa (ataques aos sites, phishing) e ou interna (roubo de dados, abuso de privilégios, etc).


Devido ao aumento da ocorrência de vazamento de dados, a proteção de implementar ou aprimorar tecnologias nesse sentido é a segunda maior prioridade nos próximos 12 meses, destacada por 40% dos respondentes como um dos três temas centrais.


De acordo com a consultoria, um dos dados mais interessantes da pequisa se refere ao fato de que poucas companhias estão criptografando dados dos laptops: apenas 41%.


A pesquisa completa está disponível no link relacionado abaixo.


http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/12th_annual_GISS/$FILE/12th_annual_GISS.pdf


Fonte: http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=3514089